quinta-feira, 4 de março de 2010

Vencendo a Preocupação

Olá pessoal, a paz do Senhor... recebi um e-mail com, o texto abaixo. Tenho certeza que vai edificar a vocês como me edificou também.

No amor de Cristo,

Vinicius

VENCENDO A PREOCUPAÇÃO
por Rick Warren
Você tem a tendência de esperar o pior? Você entra em pânico quando recebe uma carta da Receita Federal ou ouve rumores de demissões na empresa em que trabalha? Você descobre que fica preocupado mesmo quando não há nada com que se preocupar, convencido de que algo ruim está para acontecer e você terá que se preocupar com isso?
A palavra preocupação, em inglês, provém de um antigo termo que significa “sufocar ou estrangular” e isto é exatamente o que preocupação faz com nossa produtividade e alegria. Preocupação nada mais é que perda de tempo autodestrutiva.
No conhecido "Sermão do Monte" relatado na Bíblia, Jesus apresentou algumas razões para não nos preocuparmos e ofereceu alguns segredos para vencermos a preocupação:
. Preocupação é irracional. É inútil preocupar-se com o que não podemos mudar. É absurdo preocupar-se com o que podemos mudar. Cada vez que repassamos em nossa mente uma preocupação, ela se torna maior e mais opressiva. Preocupação amplifica os problemas, deixando-os fora de proporção. “Não se preocupem com as roupas que vocês precisam. A vida é mais do que aquilo que vocês vestem” (Mateus 6.25 – tradução livre).
. Preocupação é antinatural. Preocupação não nasceu conosco. Ela é a resposta que aprendemos a apresentar diante das ocorrências da vida. Felizmente é possível desaprender isso. Na criação de Deus, a única espécie que se preocupa é o ser humano. Nós não acreditamos que Deus vai cuidar de nós. “As aves não se preocupam, mas Deus cuida delas. Vocês não sabem que são mais valiosos para Deus do que meras aves?” (Mateus 6.26 – tradução livre).
. Preocupação é inútil. Ela não funciona. Não pode alterar o passado, nem controlar o futuro. Preocupação não soluciona nenhum problema. Apenas faz que nos sintamos miseráveis hoje. “Quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar uma hora que seja à sua vida?” (Mateus 6.27).

. Preocupação é desnecessária. Se você confiar todos os detalhes de sua vida a Deus, Ele prometeu cuidar de você. Quando era criança e você pedia ao seu pai dinheiro para o lanche, jamais se preocupou com o lugar de onde ele viria. Isso era problema de seu pai. Deixe que Deus seja Deus em sua vida! “Deus cuidará de você; apenas tenha fé” (Mateus 6.32 – tradução livre).

Como Nos Libertar do Hábito da Preocupação?

Primeiramente, confie a Deus cada área de sua vida. Preocupamo-nos porque temos consciência de que existem fatores em nossa vida que não podemos controlar. Preocupação nos dá a sensação de fazer alguma coisa, mas na verdade, é apenas desperdício de energia mental e emocional. Confiar em Deus, Aquele que está no controle de todas as coisas, nos liberta desse fardo. “O seu Pai Celestial sabe perfeitamente bem das coisas que você precisa e vai providenciá-las, se você Lhe der o primeiro lugar em sua vida e viver segundo a Sua vontade” (Mateus 6.32-33).


Em segundo lugar, viva um dia de cada vez. Com frequência sofremos pelo que pode acontecer amanhã ou na próxima semana, enquanto os desafios do dia de hoje ainda não se revelaram para nós. Concentre-se em “o que”, e não em “se”. “Não se preocupem com o amanhã. Cada dia traz os seus próprios problemas” (Mateus 6.34 – tradução livre).

segunda-feira, 1 de março de 2010

NEM TUDO O QUE DÁ CERTO É CERTO

Nem tudo o que dá certo é certo!
É normal pensarmos que tudo que dá certo é bom. Nos dias de hoje, o sucesso é tido como paradigma de aprovação. Assim, se a sala de aula está cheia, é sinal de que o professor é competente. Se a empresa está lucrando, significa que seus produtos e serviços têm qualidade. Igreja lotada é sinônimo de ministério abençoado. Mas, será mesmo?

O problema é quando aplicamos esta mesma lógica para o campo da ética. O caso do famigerado mensalão é típico. Para que projetos de leis ou interesses de grupos fossem aprovados em Brasília, descobriu-se que valores eram generosamente distribuídos a parlamentares para que votassem favoravelmente. Vejam que coisa: para que as leis fossem aprovadas, era preciso descobrir meios que eliminassem as chances de derrota no plenário.

Enquanto o esquema funcionou, tudo era “correto” – as leis eram aprovadas e cada um recebia a sua parte. Mas alguém entrou em prejuízo – no caso, o ex-deputado Roberto Jefferson –, então houve a denúncia e o efeito dominó aconteceu. Caíram parlamentares, empresários e assessores palacianos. A mesma lógica funcionou no caso do ex-presidente Collor, do ex-juiz Lalau e de tantos outros (daria um grande e extenso “etecétera”). Cabe a pergunta: será que as coisas, no Brasil, só vêm à tona quando alguém deixa de receber algo?

E não é apenas nas altas esferas do poder – na nossa vidinha comum, casos de gente pega com a mão na botija são inúmeros. Quem nunca ouviu falar do funcionário que apresenta notas fiscais mais altas do que as despesas que fez para reembolso? Nos restaurantes e nas corridas de táxi, ele sempre pede comprovantes de valores mais altos; afinal, os tempos estão bicudos e é preciso encontrar maneiras para sair do sufoco. Ele vai se dando bem, até o dia em que é descoberto e vai para o olho da rua com a ficha suja.

E o marido que vive um caso extraconjugal, escondendo a situação da família durante anos a fio? Um belo dia, um telefonema indiscreto, ou um bilhete perdido no paletó, põem a farsa por água abaixo. Ou o casal de namorados que esconde dos pais que já têm vida sexual até o dia que a menina aparece grávida?

Todas são situações em que tudo parecia dar certo, apesar das flagrantes transgressões e da falta de ética dos envolvidos. Logo, nem tudo que dá certo, ou que funciona por um tempo, é correto. Qual é a fonte de nossa ética? Ela é orientada pela funcionalidade ou por princípios que sinalizam se nossos atos estão certos ou não?

Esta ética pragmática só pode ser fruto de um caráter deformado que desconsidera que a verdade tem de ser compatível com a realidade e não com a conveniência e com os resultados. Sem dúvida precisamos buscar resultados, mas os que são compatíveis com a justiça, com a verdade e retidão.

Deixemos de lado o pragmatismo e sigamos os princípios da Palavra de Deus. Somente assim nossas atitudes e decisões serão essencialmente certas.
 
Fonte: http://www.ricardogondim.com.br